Terra. Cientificamente é apenas um planeta habitado por seres humanos. Na verdade é infinitamente mais do que isso. O nosso problema, do Homem, da sociedade, é que este facto não nos é relembrado o suficiente.
A Terra é generosa, a Terra é amável e bela. Ela concedeu-nos o privilégio de sentir a brisa do Outono, o refresco da chuva do Inverno, as folhas da Primavera e o bronze do Verão. Nós não pensamos sobre todas estas coisas que tornam a vida tão especial.
A resposta que damos é poluí-la, demoli-la, incendiando-a. Fazemo-lo de forma injusta, por razões egoístas. A Terra avisa, grita e chora por ajuda e nós ignoramo-la. Eu, por vezes, sinto um aperto no estômago só de pensar no que estamos a fazer a nós próprios. O grande problema é que não podemos voltar ao passado, não estamos a mudar o presente, nem a pensar fazê-lo no futuro. No nosso, no das nossas famílias e seres amados.
A mudança é necessária e a esperança é a última a morrer. Vamos reciclar, vamos dar o que não precisamos, vamos reduzir o uso de plástico. Começaremos a cultivar e a plantar. Iremos usar energias não poluentes. Vamos salvar a nossa casa, o nosso lar.
Se não formos nós, ninguém será. Temos de retribuir. No final de contas, é o mínimo. Está na hora de amar a Terra como ela nos ama. Vamos ser seres humanos, não o Homem. A Terra irá agradecer.
Joana Mota, 8ºB