A tempestade desmascara a nossa vulnerabilidade e deixa a descoberto as falsas e supérfluas seguranças com que construímos os nossos programas, os nossos projetos, os nossos hábitos e prioridades. Mostra-nos como deixamos adormecido e abandonado aquilo que nutre, sustenta e dá força à nossa vida e à nossa comunidade. Com a tempestade, caiu a maquilhagem dos estereótipos com que mascaramos o nosso «eu» sempre preocupado com a própria imagem.
Senhor, ajuda-nos a redescobrir os valores simples mas fundamentais da proximidade, do cuidado do outro, do acolhimento, da partilha, da vizinhança. Do cantar e celebrar a vida. Da esperança quando os dias são sombrios.
[Papa Francisco]
