Poema dedicado a todas as pessoas que sofreram com a destruição do ciclone Idai em Moçambique, Maláui e Zimbabué. As lágrimas correm pelo rosto. O cenário de destruição é difícil de suportar. Que a determinação em reconstruir e unir esforços seja ainda mais forte! O poema chama-se:
Um Homem nunca chora:
Acreditava naquela história
do homem que nunca chora.
Eu julgava-me um homem.
Na adolescência
meus filmes de aventuras punham-me muito longe de ser cobarde
na arrogante criancice do herói de ferro.
Agora tremo.
E agora choro.
Como um homem treme.
Como chora um homem!
José Craveirinha
in Obra Poética.