Quem nunca assistiu, num restaurante, por exemplo, a esta cena de estátuas: o pai a de- dar num smartphone, a mãe a dedar noutro smartphone e cada um dos filhos pequenos a fazer o mesmo, eventualmente até a mandar mensagens uns aos outros? Por isso, fiquei muito contente quando, há dias, num jantar em casa de um casal amigo, reparei que, à mesa, está proibido o dedar, porque aí não há telemóvel; às refeições, os miúdos adolescentes falam e contam histórias e estórias, e desabafam, e os pais riem-se com eles, e vão dizendo o que pode ser sumamente útil para a vida de todos… Se há visitas de outros miúdos, são avisados… de que ali os telemóveis ficam à distância…
(Pe. Anselmo Borges)
Senhor, que eu saiba usar todas as coisas com critério. Que as coisas não me impeçam de mergulhar na vida. Que a tecnologia nunca me impeça de rir e sonhar ao som das histórias e dos momentos. A minha vida e a dos que amo profundamente seja de partilha, não apenas das muitas coisas que faço, mas das muitas memórias preciosas que vou guardando no coração.