Há alguns anos, conheceu-se e difundiu-se uma canção que tinha este título “Vivo cantando”. Está certo, porque a vida tem que ser um canto, assim como o canto deve ter vida. Sendo assim, cada um de nós escolhe o tom da canção da sua vida: o tom triste, ou o tom maior da alegria. Os que escolhem o tom lúgubre do queixume: “O mundo está mal!”, “Vamos de mal a pior!”, “Onde iremos parar!”, estão a difundir à sua volta o pessimismo, o derrotismo.
É preciso preferir o sustenido ao bemol: a alegria, o entusiasmo, a fé, a esperança. Devemos viver a cantar, espalhando à nossa volta as notas do pintassilgo e não o chilrear dos pardais. Dissipando sombras e não amontoando nuvens. Projetando fachos de luz e não mergulhando nas trevas. De facto, deve ser muito triste caminhar nas trevas, sem saber onde estamos ou para onde vamos.