Na comunidade, as pessoas pedem-me bolas. Já sabem que trouxe muitas. Uns pedem outros querem comprar, outros não se importaram de ficar com as bolas que entretanto se estragaram (estragou o pipo ao encher), pois irão arranjar. Trouxemos bolas e livros para as escolas e para as crianças. Já dei o recado ao diretor da escola que me trouxe uma bola para trocar porque rebentou pouco depois de ser usada. De facto, era daquelas bolas frágeis que me deram e, por isso, senti-me na obrigação de a trazer. Fi-lo confessar que não tinham sido as crianças a jogar com a bola mas sim a comunidade (eu vi). Dei-lhes outra bola porque o desporto faz mexer uma população! E porque fiz questão de ver se tinha sido uma das bolas que dei à escola. Não foi. Era outra.
Nessa mesma tarde já havia balizas no campo de jogos! A magia do desporto! Mas fi-lo perceber que se esta rebentar não haverá mais. O resto é da escola.