Hoje vamos escutar um momento da passagem do Evangelho de São João do domingo passado, em que Jesus diz algo que todos entendemos. Escutemos:
Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica só; mas se morrer, dará muito fruto. Quem ama a sua vida, perdê-la-á, e quem despreza a sua vida neste mundo conservá-la-á para a vida eterna. Se alguém Me quiser servir, que Me siga, e onde Eu estiver, ali estará também o meu servo.
Jesus está prestes a morrer na cruz e diz, de forma muito clara, que é necessário que morra para que haja fruto. Para isso usa a comparação com o grão de trigo. Todos sabemos que se colocarmos um grão de trigo na terra, esse grão vai desfazer-se, vai morrer, para nascer uma planta nova, cheia de muitos outros pequenos grãos de trigo.
Se quiseres, faz essa experiência. Pega num pequeno vaso e lança na terra uma semente. Depois, observa, com o passar do tempo, o que acontece.
Morrer para o orgulho, para a inveja, para a soberba, para o individualismo fará com que à minha volta cresçam frutos de verdade, de justiça, de fraternidade, de atenção ao outro, de alegria, de paz.
Nestes últimos tempos da caminhada de Quaresma haverá a oportunidade de, se quiseres, te aproximares do sacramento da confissão. Pode ser uma excelente oportunidade para reconhecer o que precisa de morrer em ti e abrir espaço para colher as flores novas da Páscoa.
