Peguei num papel e amarrotei-o, enquanto disse à minha irmã:
– Imagina que este papel é lixo.
Sem ela esperar atirei-o para cima dela. Pensando que era lixo ela desviou-se e não o apanhou.
– Estás a ver? Com os insultos é o mesmo. Não precisas de os apanhar…
Ao longo do dia de hoje, que me eu saiba elogiar mais e criticar menos. Que não me permita pensar mal de alguém. Que o meu pensamento e a minha vontade sejam conduzidas, ao longo de todo o dia, pela vontade de brindar à minha vida e a vida dos outros, com palavras e gestos, que apontem caminhos e possam sinalizar a vontade de acolher, o novo, o diferente, o outro como ele é.