INTENÇÃO: Demos uma oportunidade à fraternidade!
TEXTO: No número 215 da encíclica “TODOS IRMÃOS”, e, recordando um texto de Vinícius de Moraes (Samba da Bênção), o papa Francisco recorda o mais genuíno sentido da vida: “A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro na vida”. Para Francisco, falar da “cultura do encontro” significa que nos apaixona, querer encontrarmo-nos, procurar pontos de contacto, lançar pontes, acolher e amar as diferenças, reconhecermo-nos família até que, tudo isto se torne numa aspiração e num estilo de vida.
Fomos criados para sair ao encontro do outro. Quando ousamos sair de nós para nos encontrarmos com alguém, os muros intransponíveis das nossas certezas e preconceitos dão lugar à beleza do diferente, daquilo que não conseguiríamos ver ou não quereríamos ver. É o momento da criação a acontecer, uma vez mais, como se fosse a primeira vez. A vida é a mais bela das artes. A mais difícil mas também a mais fascinante de ser vivida.
Hoje, dia 27 de abril, recordamos os 158 anos da fundação da Congregação das Irmãs do Amor de Deus. No ano de 1864 em Toro, Espanha, um homem abraçou o
sonho de sair de si. Perceber a arte de se encontrar com o diferente, com as alegrias e dificuldades de outras gentes, noutras latitudes. E este é, para todos nós, motivo de alegria e de desafio diário.
ORAÇÃO: Senhor, que a minha vida seja um ponto de encontro. Encontro para os que venham do sul ou do norte, oeste ou do leste. A cada dia, o mesmo desafio: estar aberto à beleza que o outro é para mim. Que os meus abraços em sintonia com o meu coração e a minha mente me levem a desejar o encontro conTigo, no encontro genuíno e sincero com o meu irmão e irmã.
SUGESTÃO: Arrisca conhecer alguém que conheces menos bem.
