Oração da Manhã: 28 de fevereiro de 2018

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho ou amor, quem não arrisca o certo pelo incerto, para ir atrás de um sonho, quem não se permite, pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos que muitas vezes nos amarram.

Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, se deprime e quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem não trabalha, não estuda, não se interessa em aprender, nem a partilhar o conhecimento.

Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de o iniciar, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe perguntam o que sabe.

Morre muita gente lentamente e esta é a morte mais ingrata e traiçoeira, pois quando ela se aproxima de verdade já estamos demasiadamente destreinados para percorrer o pouco tempo restante. Que amanhã demore muito para ser o nosso dia.

Já que não podemos evitar um final repentino, que ao menos evitemos a morte em suaves prestações. Lembrando que estar vivo exige um esforço bem maior do que simplesmente existir.

Viva hoje! Arrisque hoje!

(adptado de um poema de Pablo Neruda!)

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