A menina de quatro anos, de olhos brilhantes, quis dar um presente ao pai no dia do seu aniversário. Primeiro entregou-lhe um grande embrulho: era uma camisa, comprada pela mãe, e depois uma pequena caixinha, revestida com um papel dourado. O pai abriu a caixinha e, surpreso, constatou que estava vazia. A menina, então explicou: “Pus mui-tos beijinhos dentro da caixa…e são todinhos para ti!”
Dois dias depois, no aniversário da filha, o pai deu-lhe também uma caixinha vazia. Ou melhor, tinha apenas um bilhete: “Este papelinho vale uma hora do meu tempo; uma hora de tempo por dia até ao fim da vida.”
Reflexão: Oferecer um presente é uma arte. Por vezes, molduras, gravatas, meias, camisas, jogos, livros, perfumes são guardados no fundo de uma gaveta. Alguns presentes chegam mesmo a ser oferecidos a outros aniversariantes. São tantos os presentes que damos apenas porque é socialmente bonito! Na história de hoje, a menina, na sua simplicidade, ofereceu ao pai o ouro dos seus beijos e afeto; o pai, na sua inteligência, retribuiu-lhe com o seu tempo. Eles ofereceram o que de melhor possuíam. O que quero oferecer de verdade a quem amo? Hoje quero pensar qual o verdadeiro presente que o meu pais ou mãe gostariam de receber! Partilha isso com a tua turma. Será que são coisas que eles precisam?