O menino observava, atentamente, a avó a escrever uma carta. De repente, perguntou:
– Avó, sobre o que está a escrever?
– Estou a escrever sobre ti. Mas, mais importante do que isso, é o lápis que estou a usar. Gostava muito que, quando crescesses, fosses como ele.
O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.
– Mas este lápis é igual a todos os outros! Respondeu o neto.
– Tudo depende do modo como olhas para as coisas. Há cinco qualidades neste lápis que eu gostaria que tu tivesses:
Primeira qualidade: Podes vir a fazer grandes coisas, mas não deves esquecer nunca que existe uma mão que guia os teus passos. Deus está sempre contigo!
Segunda qualidade: De vez em quando preciso de usar a afia para continuar a escre- ver. Portanto, é bom que aprendas a suportar algumas dores porque elas te ajudarão a seres melhor pessoa.
Terceira qualidade: O lápis permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Seria muito bom que compreendesses que corrigir uma coisa errada não é necessariamente algo mau!
Quarta qualidade: O que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma ex- terior, mas a grafite que está dentro. Por isso, cuida sempre daquilo que acontece dentro de ti.
Finalmente, a quinta qualidade do lápis: Ele deixa sempre uma marca. Espero que possas deixar a tua marca em cada decisão e ação que tenhas que tomar.
