Oração da manhã: dia 19 de janeiro de 2016

A águia empurrou gentilmente os filhotes para a beira do ninho. O seu coração acelerou enquanto percebia a resistência dos filhotes quando se abeiravam do ninho. Afinal, pensava ela, porque é que a emoção de voar tem que começar com o medo de cair?

O ninho estava no alto de um pico rochoso. Olhando para baixo somente o abismo e o ar para sustentar as asas dos filhotes. Apesar do medo, a águia sabia que aquele era o momento. A sua missão estava prestes a terminar! Faltava, apenas, a tarefa final: o empurrão.

A águia encheu-se de coragem! Ela sabia que, enquanto os filhos não descobrissem o valor das asas, não haveria sentido para a sua vida. Enquanto não aprendessem a voar não compreenderiam o privilégio de ter nascido águia. O empurrão era o melhor presen- te que ela lhes podia oferecer. Era o seu supremo ato de amor. Então, um a um, precipitou-os para o abismo… e eles voaram!

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