Scholas Cidadania

Um grupo de 17 alunos e um professor do Colégio do Amor de Deus tiveram o privilégio de participar na edição portuguesa do Scholas, patrocinada pela Câmara Municipal de Cascais, na semana de 22 a 26 de outubro. Uma semana alicerçada no sentido da gratuidade e da escuta.

O sentido da gratuidade, que vai muito para além do mérito. Redescobrir a capacidade de se “espantar” com a vida, com os dons que cada um tem, de se descobrir único e necessário. Espanto e dons que depois são canalizados para a promoção e envolvimento com a mudança. Em vez de reclamar a mudança…envolver-se na mudança que se reclama. Por isso, os alunos foram desafiados a elaborar projetos concretos que dessem resposta aos dois problemas identificados, por eles, e trabalhados durante toda a semana. Os temas identificados e votados para serem trabalhados foram: a educação (questões relacionadas com a escolaridade e a formação de futuros cidadãos) e o suicídio juvenil (depressão, dependência e autoestima).

Uma semana de festa e reflexão com outros alunos vindos das restantes escolas do Concelho de Cascais. Mas foi muito mais que isso. Foi um momento em que, de verdade, os mais novos, tiveram voz, sonharam uma sociedade diferente e apresentaram projetos às autoridades civis presentes nesse sentido.

O Francisco Cadete, do 10º4A, foi um dos alunos sorteados e esteve durante a passada semana a participar no Encontro Internacional do Scholas, em Buenos Aires, Argentina. Teremos todo o gosto que partilhe connosco a experiência e os momentos mais significativos que viveu nesta oportunidade única.

«A Scholas Occurrentes é uma iniciativa para jovens do mundo, que teve a sua origem na cidade de Buenos Aires em 2001, quando Jorge Bergoglio era arcebispo com o nome de “Escuela de Vecinos” e “Sister Schools”, integrando estudantes de escolas públicas e privadas, de todas as religiões para educar os jovens no compromisso pelo bem comum.

A Scholas é uma fundação mundial sem fins lucrativos, apoiada pelo Papa Francisco que trabalha com escolas e comunidades educativas públicas e privadas, de todas as confissões religiosas e seculares para restaurar o pacto educacional. Como organização da sociedade civil, busca-se o comprometimento de todos os atores para implementar a cultura do encontro pela paz através da educação». (site CMC)

 

Professor Luís Pedro Adeganha

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